Complexo é o número que vale o dobro quando precisamos de um quarto. Sufixo é a idéia preliminar da idéia na qual se obtém uma idéia. Se vai ou não, o que importa é o destino. Nunca é a data mais fácil para alegar.
De luneta avistei a lambreta na Emiliano Perneta e o cara tinha doletas em maletas. Uma pimenta malagueta do capeta deixou o motorista em marcha lenta. Não entendi a letra, mas acho que era quarenta. “Malacafenta” – disse. A policia rejeita e o bandido foge com a receita das etas.
Parecia que as cordas haviam se enroscado. Descobrimos quando o sujeito tropeçou. Estava dormindo. Mas nunca mais.
Todo o tempo que se passa, você aproveita, principalmente se tem tempo para aproveitar o tempo.Por hoje é só. Na próxima sessão, por que andar de guarda-chuva sob a marquise?
Não somos obrigados a ter que tocar sempre as mesmas notas, nem por isso somos obrigados a improvisar.
Friday, August 26, 2005
Tuesday, August 23, 2005
Friday, August 19, 2005
Monday, August 15, 2005
Friday, August 12, 2005
Thursday, August 11, 2005
Tuesday, August 09, 2005
A (nova) ordem do discurso
Cada problema que resolvo
uma depressão eu desenvolvo.
Perder parece minha cina.
Meu álibi é a regra do jogo.
Não há mais fogo em nossa casa,
apenas choro e brasa.
E seu eu morrer...
O mundo explode, o mundo acaba.
Eu aprendi de um jeito o que se faz de outro
e escrevi direito o que se escreve torto.
dedicado à banda Mei Ming
uma depressão eu desenvolvo.
Perder parece minha cina.
Meu álibi é a regra do jogo.
Não há mais fogo em nossa casa,
apenas choro e brasa.
E seu eu morrer...
O mundo explode, o mundo acaba.
Eu aprendi de um jeito o que se faz de outro
e escrevi direito o que se escreve torto.
dedicado à banda Mei Ming
Monday, August 08, 2005
Novela brasileira
Capitulo 3
Jonas conhecia um Bar, freqüentado por aristocratas no final do século XIX, que ficava na esquina da Cel. Roger com a Macapá. Como que um golpe de esgrima do qual faz soar o alarme, indaga: toma uma cerveja, retirante?
Momentaneamente gago, Severino apenas gesticula com a cabeça, um sinal que não se sabe até que ponto era um sim, não ou talvez.
No BarBoza sentam e Jonas pede uma cerveja. O garçom serve os copos e os enche. Jonas promove um brinde: às mulheres!! Severino, ainda gago, põem mais ênfase na crase: às mulheres!! Um primeiro gole de dar nódulo vocal. Trincando de gelada. Jonas, a partir deste instante, começa a se revelar um incessante fumante.
- Então quer dizer que esta vadia lhe traia?
- Calma, pitoco. Disse que eu dormia com ela.
- Não, disse que dormia com você. E não só com você...
- Sim... é... que... mas... não dorme com ninguém, moleque?
- Quantos exames já fez? Acho bom fazer...
- Em que mundo vive, piá?
- Joga xadrez? Claro que joga!
- Xadrez?? Hahahahaha !!! bem... xadrez? Uhumm... jogo...
- Pode ser o branco! Sabe que o branco sempre começa, né?!
- Ah... sim... claro... que honra... não vou desperdiçar nenhuma oportunidade com você!
- Acho bom.
Enquanto rolava o jogo, a cabeça de Jonas funcionava como uma locomotiva carregada subindo a serra.
- Se pudesse ser alguém, quem seria?
- Humm... O Rei da Arábia!
- Sei... dinheiro, mulheres... cavalos
- Droga! Como fez isso? Comeu meu cavalo...
- Sim! E sendo o rei da Arábia, onde seria seu quarto nupcial, majestade?
- Na torre, é claro. Avistando a chegada dos invasores!
- Agora que já tomei seu transporte e sua morada, como se sente?
- Ainda tenho um bravo exército! Droga... pare....
- A quem o Rei pediria ajuda?
- Aos deuses... Meu Bispo... não!!!! Pare com essa palhaçada.
- Palhaçada? Palhaçada é essa vadia da sua Rainha. Como se sente em vê-la em meus braços? Como sabe se é vontade dela ou vulnerabilidade sua?
- Pitoco, é claro que é vulnerabilidade minha. Sem transporte, bens e proteção, qualquer um perde a Rainha...
- Cheque-mate! Garçom, por favor, mais uma cerveja e uma carteira de cigarros.
Naquele momento, a pretendente de Jonas passa na frente do BarBoza passeando com o cão. Severino a vê. Seu olhar chama a atenção de Jonas que está de costas. Ao se virar, pode você lembrar do momento em que o Professor Girafales encontra Dona Florinda. A mesma música, as mesmas feições.
CORTA.
O cão late e quase come a cocha esquerda do desligado Jonas. Severino se parte de rir.
- Garçom!! A conta, por favor. Hoje meu amigo paga. Por sinal, vocês já se conhecem... não preciso apresentar.
- Já! É o cara que rouba minhas revistas e jornais de manhã e fica me vigiando com uma luneta.
No dia seguinte, Severino ainda conseguia fazer piadas com a desgraça de Jonas. Contudo, nunca mais apareceu para trabalhar. Mudou-se para a casa da mãe e planeja matar Jonas no momento em que estiver fazendo amor com a ex-vizinha.
Fim
Jonas conhecia um Bar, freqüentado por aristocratas no final do século XIX, que ficava na esquina da Cel. Roger com a Macapá. Como que um golpe de esgrima do qual faz soar o alarme, indaga: toma uma cerveja, retirante?
Momentaneamente gago, Severino apenas gesticula com a cabeça, um sinal que não se sabe até que ponto era um sim, não ou talvez.
No BarBoza sentam e Jonas pede uma cerveja. O garçom serve os copos e os enche. Jonas promove um brinde: às mulheres!! Severino, ainda gago, põem mais ênfase na crase: às mulheres!! Um primeiro gole de dar nódulo vocal. Trincando de gelada. Jonas, a partir deste instante, começa a se revelar um incessante fumante.
- Então quer dizer que esta vadia lhe traia?
- Calma, pitoco. Disse que eu dormia com ela.
- Não, disse que dormia com você. E não só com você...
- Sim... é... que... mas... não dorme com ninguém, moleque?
- Quantos exames já fez? Acho bom fazer...
- Em que mundo vive, piá?
- Joga xadrez? Claro que joga!
- Xadrez?? Hahahahaha !!! bem... xadrez? Uhumm... jogo...
- Pode ser o branco! Sabe que o branco sempre começa, né?!
- Ah... sim... claro... que honra... não vou desperdiçar nenhuma oportunidade com você!
- Acho bom.
Enquanto rolava o jogo, a cabeça de Jonas funcionava como uma locomotiva carregada subindo a serra.
- Se pudesse ser alguém, quem seria?
- Humm... O Rei da Arábia!
- Sei... dinheiro, mulheres... cavalos
- Droga! Como fez isso? Comeu meu cavalo...
- Sim! E sendo o rei da Arábia, onde seria seu quarto nupcial, majestade?
- Na torre, é claro. Avistando a chegada dos invasores!
- Agora que já tomei seu transporte e sua morada, como se sente?
- Ainda tenho um bravo exército! Droga... pare....
- A quem o Rei pediria ajuda?
- Aos deuses... Meu Bispo... não!!!! Pare com essa palhaçada.
- Palhaçada? Palhaçada é essa vadia da sua Rainha. Como se sente em vê-la em meus braços? Como sabe se é vontade dela ou vulnerabilidade sua?
- Pitoco, é claro que é vulnerabilidade minha. Sem transporte, bens e proteção, qualquer um perde a Rainha...
- Cheque-mate! Garçom, por favor, mais uma cerveja e uma carteira de cigarros.
Naquele momento, a pretendente de Jonas passa na frente do BarBoza passeando com o cão. Severino a vê. Seu olhar chama a atenção de Jonas que está de costas. Ao se virar, pode você lembrar do momento em que o Professor Girafales encontra Dona Florinda. A mesma música, as mesmas feições.
CORTA.
O cão late e quase come a cocha esquerda do desligado Jonas. Severino se parte de rir.
- Garçom!! A conta, por favor. Hoje meu amigo paga. Por sinal, vocês já se conhecem... não preciso apresentar.
- Já! É o cara que rouba minhas revistas e jornais de manhã e fica me vigiando com uma luneta.
No dia seguinte, Severino ainda conseguia fazer piadas com a desgraça de Jonas. Contudo, nunca mais apareceu para trabalhar. Mudou-se para a casa da mãe e planeja matar Jonas no momento em que estiver fazendo amor com a ex-vizinha.
Fim
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