O mesmo peso
O mesmo corte de cabelo
O mesmo sorriso
O mesmo corte de vestido
A mesma barba
Mesma conversa fiada
E mesmo assim
Um novo filme
Todo domingo
Sempre haverá uma novidade
A mesma estampa
A mesma camiseta branca
O mesmo remédio
Sempre um pouco mais forte
Um novo disso
Sempre querendo aquilo
Pra todo amor,
um eu te amo
Sempre haverá uma novidade
Não somos obrigados a ter que tocar sempre as mesmas notas, nem por isso somos obrigados a improvisar.
Sunday, October 23, 2011
Sunday, October 09, 2011
Um brinde!
Entrei sozinho no bar. Pedi uma cerveja de bom gosto, com preço acima da média, a fim de transformar aquele momento de 265 ml de prazer em algo igualmente surpreendente. A cerveja tem alguma coisa que ativa no cérebro o nosso lado humorístico. Transformamos qualquer comentário em uma bela piada e toda piada se torna um comentário inicial para uma conversa de bar. Seja homem ou mulher, sempre haverá um assunto em comum. As horas passam, assim como a vida. E uma noite tão agradável se perde na memória ressaqueada. Assim como o dinheiro. Eu pensava nisso no dia seguinte, preso no congestionamento, enquanto o motorista do táxi insistia em debater sobre a lei do desarmamento. Ele percebeu meu olhar fundo, meu pensamento distante, minha cara de interrogação. E me convidou para um exercício de relaxamento mental nas terças feiras as 20h30, com um grupo especializado. Fui, em busca de concentração. Encontrei muito mais que isso. Encontrei uma pessoa que sabia reconhecer o meu lado humorístico sem uma taça de vinho em mãos. Uma pessoa que sabia conversar sobre qualquer assunto sem se preocupar se está sendo chata. Encontrei uma preocupada com o amor e o respeito. Uma egoísta que queria o bem de todos. Encontrei a mim mesmo. E saímos comemorar este encontro, num bar!
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