Não sei se é culpa dos filmes que venho assistindo ou se faz parte da minha índole mesmo, só sei que estou com um instinto criminoso bem aflorado. Comecei a pensar em ser bandido, ter muito dinheiro, muitas mulheres e uma vida curta. Pra que mais? Pensei em ser político. Ia engordar até não mais poder, tomar muito whisky, morar na zona, andar sempre alinhado, ter carros de luxo e uma mansão. Viver às custas do povo sem precisar matar ninguém. Mas o fato de engordar muito não me agrada. Prefiro o estilo que mata a todos. Sem piedade. Por esporte. Leva tudo o que pode. Porte atlético e muita cocaína. Mas ter uma vida nas escuras também não me agrada. Queria mesmo ser um puxa-saco. Lobista. Traficante de informações e favores. Estar entre os nomes da alta sociedade, freqüentando grandes eventos em camarotes e com entradas VIP. Muitas mulheres, drogas, mortes, tramas, dinheiro e documentos falsos. Mas não gosto muito da alta sociedade e sua fedida hipocrisia. Acho que mataria a todas às minhas galinhas dos ovos de ouro e seria descoberto muito fácil. Eu poderia corromper policiais para facilitar meus negócios, caso negassem mataria suas famílias. Poderia viver chantageando alguém também, extorquindo muito dinheiro. Mas não. Eu poderia ser o policial corrompido. Mataria qualquer pessoa que imaginasse a fonte de minha fortuna. Poderia vender seguros sem nunca pagar ninguém. O importante é que tenha morte, prostitutas e muita cocaína. O legal é cheirar com a mesma caneta bic que furou o pescoço da vagabunda.
Mas meus planos eram tão ruins que não passaram na seleção de nenhuma produtora, editora, nem mesmo consegui vender nenhum fanzine xerocado.
2 comments:
O negócio é montar uma igreja, cherar cocaína com a mesma caneta que fez a senhora de 75 anos e 13 filhos assinar a cartilha do dízimo, comer as crentezinhas com suas saias no joelho e seus cabelos até a bunda.
Ou ficar nessa vidinha mesmo, pq qdo a gente se junta para a tequila e o cigarro, até parece que o mundo ainda tem jeito! =)
tá aí! gostei do post acima.
depois de analisar o mercado, acaba concluindo que o melhor negócio é abrir uma igreja mesmo. Dinheiro "fácil". heheh
Gostei do texto flavitos bloguiano.
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