Não somos obrigados a ter que tocar sempre as mesmas notas, nem por isso somos obrigados a improvisar.
Monday, April 23, 2007
Tuesday, April 17, 2007
Seres abduzidos
Ontem algumas coisas me tiraram do sério: logo cedo o gordo joga a embalagem do Bis na calçada. Pela tarde, a gordinha (outra coincidência) joga o copo do suco pela janela do ônibus. À noite, um piá que andava em um bando pixa a fachada de loja. Juro que me senti um E.T. Quero voltar pra casa. Telefone.
Mas enquanto o maloqueiro (esse é o termo) pixava, eu andava de skate na rua. A incansável prática de acertar aquela manobra. Até a camiseta dissolver em suor. Foi quando um garoto, rapaz, transeunte, não sei, me chama a atenção e me dá uma aula. Me mostra os erros e como acertar. Confesso que não certei, mas hoje eu vou acertar, nem que minhas pernas travem de câimbra.
Senti como se a nave mãe tivesse vindo me buscar. Mostrar que não estou no mundo errado. Só num universo paralelo em que as almas vivem junto.
Mas enquanto o maloqueiro (esse é o termo) pixava, eu andava de skate na rua. A incansável prática de acertar aquela manobra. Até a camiseta dissolver em suor. Foi quando um garoto, rapaz, transeunte, não sei, me chama a atenção e me dá uma aula. Me mostra os erros e como acertar. Confesso que não certei, mas hoje eu vou acertar, nem que minhas pernas travem de câimbra.
Senti como se a nave mãe tivesse vindo me buscar. Mostrar que não estou no mundo errado. Só num universo paralelo em que as almas vivem junto.
Monday, April 02, 2007
Tudo bem?
Obedeci ao chamado. Fui ao pé da colina ouvir a profecia. Todos sabiam porque estavam lá, certo que alguns ainda tentavam descobrir. Ao fim, pedi colo aos meus joelhos. Fugir? Pra onde? Lentamente anoiteceu. O silêncio começava a se transformar em medo. Eram os ruídos longínquos da morte. Aos poucos estávamos sendo invadidos. Assim foi. Sem resistência. Sem choro. Sem perguntas.
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