Não somos obrigados a ter que tocar sempre as mesmas notas, nem por isso somos obrigados a improvisar.
Tuesday, March 17, 2009
Tragos largos
Acordei, tomei um banho, um café e o rumo da rua. Enquanto o cão me levava para passear eu falava ao celular com a gatinha de ontem. Recolhi os cocos do Barnabé, tomei um caldo de cana e o elevador para casa. Peguei o necessário para a apresentação do projeto, tomei meu remédio e o táxi até o cliente. Depois de tomar no cú dentro daquele terno, tomei um banho de mar para comemorar mais um bolo de dinheiro que eu viria a receber. Por sinal, tomei uma caipirinha também! Depois de uma corrida no calçadão tomei uma ducha e passei no escritório pra tomar nota da minha agenda do dia seguinte. No meio do caminho um maloqueiro me tomou de assalto, levando o relógio e as minhas lembranças à sua nobre mãe. Depois de um dia cheio, eu precisava tomar um ar. Passei no Jardim Botânico e tomei um susto quando vi que estava fechado para manutenção. Tomei da mão do pipoqueiro um panfleto que informava as reformas no bosque, lhe devolvendo em seguida. Já pensando no jantar, liguei pra gatinha de ontem e tomei um bolo. A ligação caiu direto na caixa. Não faz mal, eu janto com o Barnabé! Passei na locadora, na pizzaria, na charutaria, no pet shop e voltei pra casa. Lembrei que da próxima vez eu tenho que tomar mais cuidado com o relógio. Agora vou ficar esperando a gatinha ligar. Tomara que ela me ligue!
Saturday, March 07, 2009
Monday, March 02, 2009
Bate´staca
Não sei por onde ele anda
E isto muito me preocupa
Aquele motoqueiro
Filho de uma puta
A toda vez que paro
Por culpa do sinal vermelho
Ele vem do nada
E arranca meu espelho
Mas sempre que bate uma fominha
E eu vejo que ta chovendo
Peço uma pizza de sardinha
Só pra ele vir correndo
Se quebrando
E eu fico ali
Só esperando
Até começar a sentir falta
Ou mais fome
Não sei se do seu toque
no meu interfone
ou do medo
que me arranque o espelho.
E isto muito me preocupa
Aquele motoqueiro
Filho de uma puta
A toda vez que paro
Por culpa do sinal vermelho
Ele vem do nada
E arranca meu espelho
Mas sempre que bate uma fominha
E eu vejo que ta chovendo
Peço uma pizza de sardinha
Só pra ele vir correndo
Se quebrando
E eu fico ali
Só esperando
Até começar a sentir falta
Ou mais fome
Não sei se do seu toque
no meu interfone
ou do medo
que me arranque o espelho.
Subscribe to:
Posts (Atom)