Não sei por onde ele anda
E isto muito me preocupa
Aquele motoqueiro
Filho de uma puta
A toda vez que paro
Por culpa do sinal vermelho
Ele vem do nada
E arranca meu espelho
Mas sempre que bate uma fominha
E eu vejo que ta chovendo
Peço uma pizza de sardinha
Só pra ele vir correndo
Se quebrando
E eu fico ali
Só esperando
Até começar a sentir falta
Ou mais fome
Não sei se do seu toque
no meu interfone
ou do medo
que me arranque o espelho.
1 comment:
Cara! Motoqueiros não merecem uma poesia tão bacana que nem essa pra eles. Lazarentos.
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