Wednesday, June 13, 2007

JANELA INDISCRETA

Eu sei que muita gente já escreveu sobre isso, mas eu não posso deixar de relatar o meu ponto de vista.
Admirava a lua, como todas as noites daquele seco inverno. Iluminava a rua, os telhados, as casas. Já se fazia a hora de ficar acordado. Como se conversasse com os anjos. E como um reflexo na água, eu vejo a imagem da sedução. Um corpo perfeito, meio escondido, distraído, por trás da cortina, adora uma água gelada nas madrugadas secas de inverno. Eu queria ser aquela sede. Passei a observá-la. Sempre com sede. Sempre interrompendo minha conversa com os anjos. Notei sua sombra que parecia me vigiar. Te fazia insinuar. Me fazia acreditar, que era você quem estava a me observar.

5 comments:

Anonymous said...

Não entendi, era a fada do dente?

Taxi Driver said...

A insinuação não tem graça sem a vigia. Se sua conversa com os anjos tivesse procedido, restaria a ela sentar do teu lado e acompanhar o papo.

Guilherme said...

flavio augusto!!!

Ainda bem que nos entendemos...

Yeofqfy é o que me dizem para escrever...

é Janela indiscreta que sai da pupila!!!

Sami said...

ai me apaixonei (hehehe). Bjos

Anonymous said...

nindo! éam, só não digo que quero uma dessa pra mim porque não sou fã da mesma carne :X