Wednesday, July 12, 2006

Marginais

Seguir o leito por entre as margens, sem deixar que se vazem
As frases que se escrevem entre as margens, montam textos justificados
De um lado eu aceno, do outro não vejo
Meu amor perdido, do outro lado da margem
Que paralela direciona os destinos sempre em direção ao mar
De onde veio, a afundar
As margens alagadas, que separam nosso amor
E que justificam nossos textos

3 comments:

Anonymous said...

Os imperativos categóricos das vidas de cada um alagam as margens, justificam os textos, divisam os sentimentos e mantêm resignados os anseios da alma. Estes, outrora agudos incipientes e insipientes, quase insípidos, agora são crônicos e incuráveis. Com o tempo se tornaram vultosos paradoxalmente justificáveis, margeáveis e delineáveis.

Paola said...

caraca meuuuuu!! qta inspiração!

Anonymous said...

Teu link do Níquel Náusea não tá funcionando, otário!