Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio. Vou acordar de manhã e ouvir os pássaros, como se fosse o paraíso. Tomar um café bem fervido. Andar a cavalo no campo comprido. Falar com as pessoas como se nada tivesse acontecido. Curar minha fadiga distraído. Encarar de frente o monstro assino e lutar bravamente em defesa do meu ninho.
Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio. Não vou mais ouvir seus prantos. Não vou mais acalantar seus desencantos. Não pense que sou santo. Para que me amar tanto? Não confortarei mais seus confrontos. Quero que cresça como Janus.
Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio. Vou respirar o seu cheiro. Mover-me na sua energia como um moinho de vento. Te servir de centeio. Ser quem posso, seu alheio. Completar minha metade, minha deficiência, meu tormento. Ver em você algo por inteiro. Como minha imagem no espelho.
Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio. Pois em dias de sol quero jogar. Em noites de chuva quero cantar. Você só quer fumar, se embriagar. Sem saber aonde vamos parar. Sem saber se vamos nos encontrar. Sem temer o lobo uivar. Mas nunca deixe a fogueira apagar. Seguirei seu sinal, sem me cansar. Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio. Vou me manter sem me render. Sem me entregar. Sem me vender. Sem te enganar.
Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio. Não vou mais ouvir seus prantos. Não vou mais acalantar seus desencantos. Não pense que sou santo. Para que me amar tanto? Não confortarei mais seus confrontos. Quero que cresça como Janus.
Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio. Vou respirar o seu cheiro. Mover-me na sua energia como um moinho de vento. Te servir de centeio. Ser quem posso, seu alheio. Completar minha metade, minha deficiência, meu tormento. Ver em você algo por inteiro. Como minha imagem no espelho.
Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio. Pois em dias de sol quero jogar. Em noites de chuva quero cantar. Você só quer fumar, se embriagar. Sem saber aonde vamos parar. Sem saber se vamos nos encontrar. Sem temer o lobo uivar. Mas nunca deixe a fogueira apagar. Seguirei seu sinal, sem me cansar. Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio. Vou me manter sem me render. Sem me entregar. Sem me vender. Sem te enganar.
2 comments:
Se quer consigo esboçar um comentário sábio. Estou da metade um terço. Quero a minha mãe. Não quero mais esperar por alguém que não sei quem é. Cansei de procurar alguém que está por vir. Chega de dizer que não sei quem sou. Vou engolir meu umbigo e me cegar ao mundo vigilio.
O piá, estou vivo sim...mas fazia uma cara (uma semana e meia mais precisamente) q eu não acessava a internet. Mas enfim, só passei para falar um alô e dizer q os textos do seu blog estão bem divertidos. Um abração
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