Thursday, September 01, 2005

Por que andar de guarda-chuva sob a marquise?

Juro que ainda não tenho esta resposta, mesmo depois de muito estudo. Caso alguém tenha uma tese, favor publicar no comments abaixo.
Em vista disso, na sessão de hoje discorreremos sobre outro tema: Como fazer para inventar um aparelho medidor de pédepanismo, uma unidade de medida da proporção trabalho X gasto / benefício.
Veja o quão complicado esta tecnologia é: primeiramente devemos estudar os fatores influenciadores, tais como níveis de satisfação, de salário, de carga horária e relação profissional no ambiente de trabalho. Também como é aplicado o dinheiro proveniente desta relação, por exemplo, poupança, boteco, lazer cultural, investimento patrimonial, matrimonial ou até mesmo hormonal. Em seguida, estudamos os frutos gerados por estes investimentos, que podem ser concretos ou abstratos. Esta talvez seja a etapa mais complicada do processo, pois generalizar os casos pode acarretar em resultados precipitados.

Exercício:

Um jovem trabalha 8 horas por dia em um emprego que não lhe dá garantia de estabilidade nem de sustento futuro. Contudo, ele abre mão de todo e qualquer gasto que não seja única e exclusivamente voltado ao seu carro. Devemos descobrir o porque ele gasta uma verba X em um som Y, sendo que este som Y extrapola em N vezes a sua necessidade máxima. Meça o nível de pédepanismo existente nesta situação sendo que, ele alega querer mostrar aos outros, porém, os outros se sentem extremamente irritados e perturbados com a ação.

Na próxima sessão, compararemos os resultados e daremos início à próxima aula: Como não sentir remorso por não sentir remorso? Caso alguém tenha uma tese sobre o guarda-chuva sob a marquise, favor trazer também. O primeiro ganhará um ponto.

2 comments:

Anonymous said...

Oie....
Viu como eu entro no seu blog sim!!!
Bjus

Anonymous said...

Todos são contratados da multinacional Umbrella.inc, contratados para promover confusão nos dias de chuva; são eles os responsáveis pelo sentimento de desconforto, insegurança, repugnância causados pela água abençoada que cai do céu. A indústria cultural de guarda-chuvas conseguiu o que queria: transformar um fênomeno natural num transtorno social. Tudo para vender este acessório capitalista, esta falsa proteção. Inicio desde já um movimento ANTI-GUARDA-CHUVA. QUE O CÉU DESABE SOBRE AS NOSSAS CABEÇAS VAZIAS!